Estou sempre a surpreender-me. Hoje, numa das minhas aventuras épicas pelas ruas de Lisboa à procura de alguém para responder às perguntas do meu voxpop, deparei-me com um senhor idoso (devia ter à volta dos 70/80 anos), que muito pacientemente aguardava pela sua companheira, que tinha ido ao cabeleireiro. O senhor era um doce. Tinha acabado de deixar a sua amada à porta do cabeleireiro e tinha ido estacionar o carrito um pouco mais à frente. E lá estava o senhor sentado dentro do carrito, pacientemente à espera... De vez em quando saia, falava um pouco com as pessoas e depois voltava a entrar para dentro do carro para "repousar as pernas", termo utilizado pelo senhor. Devo dizer que fiquei encantada. Numa altura em que as relações têm um prazo de validade e, onde o "para sempre" é só até amanhã, ver um companheirismo destes é coisa rara e faz-nos acreditar que o "para sempre ainda existe".
Dizia-me o senhor que a sua esposa "gostava de ir ajeitar o cabelo" e, que ele ficava ali à espera para levá-la de regresso a casa. Com um sorriso nos lábios lá me dizia que "as mulheres são sempre assim, vaidosas e, que a sua não fugia à regra". Derreteu-me o coração.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Definitivamente esta semana não me está a correr nada bem. Nada mesmo. Segunda passei o dia cheia de dores, devido às bolhas nos pés das Melissas. Terça chumbei no exame de condução. E, hoje, Quarta, acabei de descobrir que não consegui entrar para a pós-graduação que queria. Ora bem o que é que se passa com a minha sorte? Será que se foi embora juntamente com o Inverno? Agradecia que voltasse antes do fim da semana, senão não tarda estou a passar-me.
Uma pessoa bem tenta manter-se positiva relativamente às coisas negativas que nos acontecem, mas isto é demais!





PS: E não me venham com essas tretas de que a sorte somos nós que a fazemos, porque eu conheço muito boa gente que não faz rigorosamente nada e só tem sorte.
Ora bem, realizei uma das compras com a qual andava a sonhar há algum tempo. Comprei umas Melissas. As Melissas. Aquelas que eu queria. Na cor que eu queria. E fiquei feliz. Mas, a minha felicidade durou pouco. No dia seguinte, ansiosa por experimentá-las, lá resolvi calçá-las e levá-las para o trabalho. Má. Muito má decisão. Uma hora após as ter calçado já os meus pés estavam a implorar para deixarem de ser torturados. Nem consigo descrever as dores que senti. Nem conseguia andar. Fiquei com os dedos todos ensanguentados e cheios de feridas. E, acreditem que não estou a exagerar. Ainda tentei comprar uns pensos para bolhas, a ver se conseguia resolver a situação, mas mesmo com os pensos em todos os dedos não havia maneira de as dores passarem. Parecia que um cilindro atrelado a um camião tinha passado por cima dos meus dedos. O cómico disto tudo é que deixei de ver os meus dedos dos pés, eram tantos os pensos à volta que a única coisa que conseguia ver era a cor do verniz das minhas unhas.
Mas, o que me deixa reconfortada, é que ao que parece é normal isto acontecer a quem usa pela primeira vez umas Melissas. Por isso, esperemos que da próxima vez que as usar (daqui a 1/2 semanas, ou até o trauma passar aos meus queridos dedinhos), os sapatos se adaptem melhor aos meus pés.
Já estou a rezar por isso.
Muito, mas muito mesmo!




Se conhecerem algum truque digam. Os meus dedinhos agradecem!
" Os chupa-chupas transformaram-se em cigarros, os inocentes transformaram-se em cabroes, os tpc´s vão para o lixo, os telemóveis usam-se na sala de aula, a suspensão torna-se em detenção, o sumo em vodka, bicicletas em carros, amor transformam-se em curtes, meninas transformam-se em vacas, meninos em tarados, beijos transformam-se em sexo. Lembraste quando ser grande significava brincar no recreio? Quando a protecção significava usar capacete? Quando o ombro do teu pai era o lugar mais alto do mundo e a tua mãe era a tua heroína? Os teus piores inimigos eram os teus irmãos e as questões raciais eram sobre quem correu mais rápido. Lembraste quando a guerra era apenas um jogo, e a única droga que conhecias era o xarope para a tosse? A maior dor que sentiste foi quando esfolaste os joelhos. Um adeus significava apenas um até amanha, e mal podíamos esperar para crescer. Hoje se soubesse para o que ia não crescia. " (caro anónimo se este texto for seu, peço imensa desculpa por não citar o seu nome. No entanto é so entrar em contacto comigo que o identifico, como respetivo autor deste texto.)
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Se há uma coisa que me põe os neurónios em ebulição é ver a minha gente sofrer por
incompetencia dos governantes. Governantes que não têm a mínima decência para admitir os seus
erros e, em vez disso culpam os outros.
Muito se questiona o nível de coordenação dos Bombeiros Madeirenses e da sua eficácia em termos
de combate aos fogos, pois eu questiono o Governo Regional da Madeira que, pela voz de
Alberto João Jardim, afirmou no passado dia 12 que "não ia pagar o ordenado a 50 bombeiros, quando eram necessários apenas 20". Acho que todos nós vimos onde é que isto nos levou.
Hoje assistimos ao vivo, na televisão, estes mesmos bombeiros, que têm os seus ordenados
em atraso, há alguns meses, combaterem com corpo e alma os fogos que nos últimos 2 dias
têm arrasado a ilha. Eles são os verdadeiros heróis de toda esta tragédia.
E, espero sinceramente que não sejam esquecidos quando tudo isto terminar. Pois, se há uma
coisa em que os nossos governantes são bons é a usarem-se das pessoas quando precisam e
a despachá-las quando os problemas estão resolvidos!

quinta-feira, 19 de julho de 2012







Nem tenho palavras para descrever as imagens que vi. Que vejo. Que revejo. Mais uma vez, a Madeira é assolada por uma catástrofe. O paraíso de que tanto me orgulho é mais uma vez destruido. Só que desta feita pelas chamas. Gritos, angústia e sofrimento contrastam com o empenho, cansaço e determinação com que os bombeiros, de toda a ilha da Madeira, combatem o fogo que entre ontem e hoje se alastrou um pouco por toda a ilha.
São eles os verdadeiros heróis. São deles que nos temos que orgulhar. Pois, sem eles muitas vidas se teriam perdido. E o Inferno seria ainda maior.
Madeira, minha Madeira, as tuas feridas hão-de sarar e a tua beleza há-de renascer ainda mais bela do que um dia foi. Estou contigo. De coração bem apertadinho. Pois serás sempre a minha Ilha de Púrpura.
Hoje, a mulher que me deu vida comemora o seu aniversário.
Mãe, já te disse que te adoro?
Por ti já passaram 42 anos, mas para mim continuas a ser aquela menina com ar de inocente que sempre esteve do meu lado.
Aquela que me dava a mão para adormecer e que era capaz de passar toda a noite de mão dada comigo, só para que eu não acordasse. Aquela que sempre me preparou grandes festas de aniversário, cheias de presentes e bolos engraçados. Aquela que chorava toda a vez que tinha de me deixar em casa para ir trabalhar. Aquela que ainda chora toda a vez que se tem que despede de mim no aeroporto...e já lá vão 6 anos (não é?).
Interpretaste bem cedo o papel de mãe, mas ao contrário do que poderiam pensar, interpretaste-o na perfeição. Não conheço outra mãe tão perfeita como tu.
Não te trocava por nenhuma outra mãe, e sabes porquê? Porque és a minha heroína, o exemplo que procuro seguir em tudo o que faço.
Obrigada por seres quem és e por me seres A MINHA MÃE!





PS: Logo de manhã, o meu irmão, de 7 anos de idade, ligou-me todo aflito para me relembrar de que a nossa mãe fazia anos e para me confessar que se tinha esquecido. Mas o importante era que ele não queria que eu me esquecesse. As crianças são mesmo incríveis!
sexta-feira, 13 de julho de 2012



Coleção Bershka


Há pessoas de não podem ouvir falar em comida que ficam logo cheias de fome. Eu, não consigo falar de roupa e de saldos sem ir a uma loja e gastar alguns eurinhos, mas não muitos pois estamos em altura de crise e de contenção de custos. Mas, apesar das minhas peçinhas não terem sido muito caras, não estavam em saldos. Ora, aí está a minha fobia a roupa de saldos.
Isto dos saldos é bonito e tal... o problema é que rara é a vez que encontro algo em saldos de que, realmente goste. Diga-nos que assim que entro numa loja em saldos, a coisa que mais me atrai é a roupa da nova coleção. Sim, exato, aquela que não está em saldos, nem em reduções.
Enfim, dou por mim a comprar roupa na época de saldos, que não está em saldos.
Por isso, sempre que alguém me pergunta se eu foi ao saldos, a minha resposta é: "Não, fui à nova coleção"!

De acordo com o jornal ionline 11% dos portugueses estão a ganhar o ordenado mínimo. Nada mais, nada menos do que 550 mil trabalhadores.
Isto dito assim, até não era notícia para assustar, não fossemos nós fazer contas à vida.
Uma renda de uma casa, por mais pequena que seja ronda os 350/450€, isto numa perspetiva muito optimista. Se juntarmos a isto a conta da luz (que não para de subir), do gás e da água, excluindo o privilégio de ter internet e televisão por cabo dá à volta de uns 100/120€ por mês.
E, eu já vos disse que o ordenado mínimo nacional é de 485€?
Se juntarmos à renda da casa, todas as restantes despesas, temos um total de 450€ (volta a repetir que é numa perspetiva muito, muito, muito optimista). Eu que não nunca fui uma excelente aluna a matemática sei que numa equação destas, apenas sobra 35€.
Então pergunto-me: como sobrevivem estes 550 mil portugueses que trabalham 7 dias por semana, várias horas por dia?
Por mais poupadinhos que sejam, 35€ nem dá para abastecer a dispensa para uma semana, quanto mais para um mês.

Juro, este tipo de notícias deixa-me triste e revoltada. Anda aqui uma pessoa a "dar no duro"o mês inteiro para conseguir ter alguma coisa a que pode chamar "seu" e no final de todas as contas restam-lhe 35€.
terça-feira, 10 de julho de 2012
Pois é, aproxima-se a passos bem largos o casamento da minha melhor amiga. E vestido, nem vê-lo.
Digamos que, se há uma coisa que eu detesto, é andar de loja em loja a procurar vestidos. Adoro roupa, sem sombra de dúvida. Sou uma pequena viciada...mas sou mais do tipo de mulher que entra na loja e encontra logo o que quer, não sou de perder muito tempo à procura. Aliás, não tenho paciência para isso! E, isto dos vestidos para os casamentos é sempre a mesma seca... visito N lojas e não consigo encontrar nada. Niente. Zero coisas. Zero vestidos que me chamem à atenção. E, acabo por deixar tudo para o último dia e depois já estão a imaginar, ando feito maluquinha stressada de um lado para outro, até que desesperadamente compro por impulso algum vestido que na altura achei giro, mas que no dia da festividade após vesti-lo me apercebo que é a coisa mais horrorenda que já comprei.
Este ano resolvi começar a procurar o "tal" vestido bem cedo (hum...bem cedo para mim é um mês e meio antes do casamento) e até agora NADA. Então resolvi alargar a pesquisa para a internet e tenho encontrado alguns vestido engraçados.









PS: Ainda não me decidi por nenhum, pelo que se aceitam sugestões.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Agora até as férias do Cristiano Ronaldo e da Irina são tema de assunto no telejornal. Isto é preocupante! Mas, quem vos disse que eu quero saber onde o CR7 e a sua namorada estão a passar férias ou o que estão a fazer? Este tipo de notícias serve para "encher os chouriços" de quem não tem nada de interessante para dizer ou fazer.
Isto é incrível, uma pessoa deita-se a pensar no subsídio de férias que não tarda vai receber e acorda com a notícia que, se calhar, não vai haver mais subsídios de férias e de natal para ninguém.
Será que isto é aplicado a todos os portugueses ou só aqueles que concluiram a licenciatura em 3/4 anos?



Letra: Roots Before Branches

So many things
To do and say
But I can't seem
To find my way
But I wanna know how
I know
I'm meant
For something else
But first
I gotta find myself
But I don't know how

Oh, why do
I reach for the stars
When I don't have wings
To carry me that far?

I gotta have
Roots before branches
To know who I am
Before I know
Who I wanna be
And faith
To take chances
To live like I see
A place in this world
For me

Sometimes
I don't wanna feel
(Sometimes
I don't wanna feel)

And forget the pain
Is real
(And forget the pain
Is real)

Put my head
In the clouds

Oh, start to run
And then I fall
(start to run
And then I fall)

Thinkin'
I can't get it all
Without my feet
On the ground
(Seein'I can't get it all
Without my feet
On the ground)

There's always a seed
Before there's a rose
The more that it rains
The more I will grow

I gotta have
Roots before branches
To know who I am
Before I know
Who I wanna be
And faith
To take chances
To live like I see
A place in this world
For me

Whatever comes
I know how to take it
Learn to be strong
I won't have to fake it
Oh, you're understandin'
The wind can come
And do its best
Blow me north, and south,
East and west
But I'll still
Be standing
I'll be standing
 
If I have
Roots before branches
To know who I am (To know who I am)
Before I know
Who I'm gonna be
And faith
to take chances
To live like I see
A place in this world

I gotta have
Roots before branches
To know who I am
Before I know
Who I wanna be
And faith

To take chances
And live like I see
A place in this world
For me

I gotta have
Roots before branches


Sim, é verdade, hoje estou um pouco lamechas. É o que dá ver o "Ghost - Espírito do Amor" pela milésima nona vez. É que eu já sei qual é o fim, mas há algo em mim (nomedamente naquele momento em que estou a chorar baba e ranho e que começo a soluçar desesperadamente...) que espera sempre que ele ressuscite e fique com ela para sempre.
As Conversas da Sopa. Com tecnologia do Blogger.

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