quarta-feira, 30 de julho de 2014



Aconteceu há duas semanas. Não estava satisfeita, não me sentia feliz e as condições de trabalho também não eram as melhores. Foi a primeira vez que fiz algo por mim em 27 anos. Foi a primeira vez em que deixei de achar que a culpa era minha, ou que se calhar não era boa o suficiente. Percebi que, há muito mais do que ser humilhada todos os dias por chefias que, muitas vezes, percebem pouco ou nada do assunto. Aquela dor de barriga, que me assombrada todos os dias quando me preparava para ir trabalhar finalmente parou! 
Os primeiros dias foram muito complicados, entre o arrependimento e a incerteza. Mas, felizmente o apoio daqueles que me rodeiam ajudou-me a ultrapassar todas as minhas dúvidas e a começar a grande odisseia da procura de emprego.
Passados todos estes dias, posso vos dizer que a minha auto-estima aumentou. Sou uma pessoa diferente. Estou a trabalhar em mim, de modo a tornar-me uma melhor pessoa a uma melhor profissional. Tenho estado a ler livros que me tem ajudado a compreender certos aspetos da minha personalidade e tenho tido muito tempo para pensar naquilo que eu realmente quero.
Parei com aquele pensamento:"Meu deus o que vou fazer? Tanta gente no desemprego e eu despedi-me" e substituiu por: "Vou pensar em mim e no que realmente me faz feliz. Nada, nem ninguém me vai dizer o que sou. Eu sei o que sou, e eu sou grande"

Não digo que seja uma opção fácil. Não sou rica, não venho de uma família rica e como toda a gente tenho contas para pagar. Mas quando nós apercebemos de que já não somos felizes a nível profissional, não há mais nada a fazer senão encontrar essa felicidade noutro local. E é isso que estou a fazer e, sei que vou conseguir.
 
Todos os dias são novos dias, onde podemos recomeçar um novo capítulo da nossa vida. Ficar na mesma página porque temos medo de arriscar, não irá fazer-nos felizes, mas acomodados e, por vezes a segurança não significa felicidade, mas medo de arriscar! 






quinta-feira, 24 de julho de 2014
E se aquela chama de repente desaparecer? Se a nossa cara metade não for mais do que um companheiro com quem dividimos as despesas e um amigo com quem desabafamos?
O que acontece?
O que fazemos ao vazio em que se transforma a nossa casa? Como lidamos com as imagens do passado carregadas de amor e paixão e agora miragens do que antes foi e do que nunca será?
Este vazio sem fim, carregado de arrependimento e de mágoa por quem nos ama e a quem desejamos amar, mas nada sentimos. 
Será fácil o futuro? Conseguiremos encontrar outro amor como este? Ou deixamos de acreditar que ele existe e passamos a nos contentar com meras paixonetas que servem para nos proteger daquele sentimento arrebatador que outrora nos causou tanta dor? 
As Conversas da Sopa. Com tecnologia do Blogger.

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