Já andava há algum tempo para cortar o cabelo, mas como não confio muito nas cabeleireiras que não conheço, andei a adiar. Até, que na passada semana resolvi arriscar. No entanto achei que a franja tinha ficado um pouco comprida demais e, então que resolvi eu fazer? Imaginem... Como não me apetecia ir, novamente ao cabeleireiro por causa da franja resolvi cortá-la eu. Sim, eu que não tenho qualquer experiencia como cabeleireira e que sou um perigo com uma tesoura na mão. O resultado só podia ser óbvio: uma grande asneirada!
Resumindo e concluindo, não tenho uma única ponta de cabelo na franja que esteja do mesmo tamanho (imaginem só a desgraça que para aqui vai), já para não dizer que pareço uma tótó com a franja irregular. Mas, pior que tudo é que não posso ir corrigi-la, pois para corrigi-la vai ser preciso cortar ainda mais e, aí sim, vou ficar mesmo sem franja!! =(
Lá vou ter eu que andar, nos próximos meses, com a franja presa por um gancho. Lição aprendida!

quinta-feira, 29 de março de 2012
Isto de lidar com clientes é uma coisa muito chata.  É uma especie de psicologia aplicada ao mundo do trabalho, porque trata-se de descobrir aquilo que o cliente sabe que quer, mas não sabe explicar como quer. Perceberam? Pois, eu também não percebo a maior parte das vezes.
Então, basicamente eu funciono como mediadora, (qualquer semelhança com o seguros é pura ficção) entre o cliente e a organização. Ou, muitas vezes entre o cliente e o seu subconsciente. A ideia geral é tentar decifrar, passo a passo, aquilo que o cliente quer, sem ele dizer. Há dias em que me sinto uma autêntica Luís de Matos (o mágico), acreditem!
Depois há sempre aqueles clientes que têm mesmo a certeza daquilo que querem, até perceberem que não é exequível, mas até chegarem ao ponto de perceberem que aquilo que eles querem não é possivel...uiii são reuniões, atrás de reuniões... com muitos emails à volta (e, graças a deus que temos os emails, caso contrário seria um desperdício enorme de papel!).
E para finalizar,  há aqueles que mandam emails a pedir determinadas coisas, mas não especificam onde as querem, ou como as querem. Nesses dias, tenho que "puxar" da minha veia psíquica e imaginar aquilo que o cliente quer, como quer e onde quer. Atenção, que isto não é para todos! No entanto, há sempre o senão de o cliente ligar a reclamar porque aquilo que foi feito, não foi o que ele pediu. Nesses dias, apetece-me dar um tiro nos miolos.

As pessoas são, sem sombra de dúvidas, muito dificéis de entender! E, há quem fale das mulheres. A maior parte dos cliente com quem eu lido, são HOMENS!
Uii que dia de calor! Com este tempo já me apetece calçar sandálias e usar vestidos. Se bem que não acredito que este tempo se vá manter assim por muito tempo. Já lá diz o ditado "Abril, águas mil". E, apesar de eu querer que este sol se mantenha, a verdade é que dava jeito uns dias de chuva, até porque o Verão não tarda está aí e, se o tempo se mantém assim tão seco, muitas zonas do país vão passar por uma grande seca.
É a loucuraaaa!
Ontem, na minha casa só se ouviam gritos de felicidade quando as minhas 3 melhores amigas decidiram ligar-me para me dar a boa nova. Uma delas vai casar e é já este ano!
Foi um choque para mim. Confesso que, ao inicio não sabia bem o que dizer, porque era algo de que não estava à espera, depois passei pela fase da nostalgia e das recordações (escusado será dizer que a lágrimazinha apareceu ao canto do olho) e depois passei para a fase da euforia total. Eram gritos e mais gritos e risos e asneias, enfim...coisas tipicas aqui do grupinho. Depois de nos acalmarmos lá conseguimos ouvir a história de como ele a tinha pedido em casamento...aiii tão romântico!!
Este vai ser um casamento com muita baba e ranho, podem contar com isso.

Oh meu deus! Ela vai mesmo casar!!! Uauuuu!!!! (Sim, ainda sou eu a tentar assimilar a informação)
segunda-feira, 26 de março de 2012
Calças

Vestido 

Bolero

T-Shirt


Sim, rendi-me à nova colecção Primavera/Verão da Bershka. Tem cores tão vivas e sedutoras que não consigo resisti. Eu, que já há imenso tempo não comprava nada com o selo Bershka, agora sinto imensa dificuldade em sair de uma loja sem trazer nada.
Depois de uma semana agitada nada melhor do que um fim-de-semana para recarregar as energias, acompanhado de um filme que nos prende à cadeira até ao último instante. Já há algum tempo que não "saboreava" um filme de acção como o Warrior. Eu que sou uma fã do Rocky, nunca pensei que viria a sentir a mesma adrenalina ao ver um filme de luta como o Warrior, mas a verdade é que me rendi. Vivi cada momento, como se a acção se estivesse a desenrolar em tempo real. Era eu a chorar, a gritar, a implorar para não o baterem... enfim... já estão a imaginar!

sexta-feira, 23 de março de 2012
Ontem pude fazer aquilo de que gosto. Durou só 10 minutinhos, mas foram os minutos mais saborosos dos últimos dois anos. Por mais que queira mandar embora este bichinho, ele continua sempre aqui. Sempre amei jornalismo, reportagens, entrevistas, debates, tudo isto sempre fez parte da minha vida. Ainda me recordo, quando em pequena me perguntavam o que queria ser, já eu dizia que queria ser jornalista, com toda a garra e convicção.
No entanto, quando terminei a licenciatura deparei-me com uma realidade completamente diferente daquela que eu esperava. Acho que não fui a única a ver defraudados os meus sonhos. E, como toda a gente que "se tem que fazer à vida", arranjei um emprego o mais próximo que consegui do jornalismo. Porque, como a minha diz "o dinheiro não cai do céu". No entanto nunca desisti, ou até agora ainda não desisti.
Mas ontem foi um dia especial, ontem pude estar novamente diante de uma câmara com um microfone na mão. Ontem renasci. Mas também morri, pois a ideia de não voltar a fazer aquilo de que gosto é dolorosa. É a ideia de que "talvez" não somos bons o suficiente. De que "talvez", não estava destinado fazermos aquilo. É o "talvez" que me assombra todos os dias. É o "talvez" que me assusta.
Parabéns a mim!! Passei com distinção no exame de código, e à primeira vez. Estou tão feliz. Finalmente, posso marcar as aulas de condução e começar a aprender a conduzir como deve ser! Yeih! Esperam-se muitas travagens bruscas, muitas buzinadelas e muita aselhice, mas é mesmo assim para quem está a começar a conduzir.
E o vencedor/vencedora, do primeiro passatempo do Ateliê da Avó, que vai levar para casa esta bela caixa personalizada e esta vela em forma de coração é?? Tcharan... Tsuripa Buranka. Parabéns!! Devo dizer que foi muito difícil escolher, uma vez que tivemos muitas participações, mas após deliberarmos, chegámos a um consenso! Parabéns, parabéns!! Envia-me pff para o email os teus dados e a tua morada para procedermos ao envio do prémio.


sexta-feira, 16 de março de 2012

Tenho um filhote. Nunca fui grande admiradora de plantas, talvez porque cresci numa casa rodeada delas e sempre achei que eram meros acessorios decorativos, mas encontrei o Heart perdido entre muitos iguais a ele e apaixonei-me. Nao sei se foi a forma que me cativou ou a cor,mas gostei logo dele e, sem hesitar trouxe-o para casa. Tornou-se no meu filhote. No Heart.


Leguminosas, relembro que hoje é o último dia do passatempo "A Minha Avó". Por isso se quiserem ganhar esta caixinha toda fofinha e esta vela em forma de coração ainda vão a tempo. Para isso basta enviarem um texto em que descrevam aquilo de que mais gostam na vossa avó e enviem para ateliedaavo@gmail.com.
Os vencedores serão anunciados aqui e através do facebook do Ateliê da Avó.
Para mais informações, consultem o separador que se encontra no lado direito deste site com o nome "Passatempos a Decorrer".

Apressem-se, só têm até ao fim do dia.
Boa sorte!

terça-feira, 13 de março de 2012
E eís que chegou o dia da minha primeira aula de condução.  Estou ansiosa, mas ao mesmo tempo nervosa. Por isso tenham medo, muito medo se andarem, hoje, por Lisboa, pois são capazes de me encontrar no caminho. Por isso aconselho a que não saiam à rua!
Vá, todos a torcer para que não mate alguém!
segunda-feira, 12 de março de 2012
As Conversas da Sopa juntou-se ao Ateliê da Avó para lançar um passatempo intitulado: "A minha Avó"
Para participarem neste passatempo é fácil, basta escreverem um pequeno texto em que descrevam aquilo de que mais gostam na vossa avó. Podem escrever uma história, um poema ou um simples texto. O importante é darem asas à vossa imaginação.
Depois é só enviarem os textos para ateliedaavo@gmail.com com o subject: "Passatempo A minha avó" juntamente com o teu nome e o respectivo texto em anexo. O passatempo é válido até dia 17 (próxima sexta-feira) e o vencedor/vencedora será revelado no dia 20 (segunda-feira), através do facebook e, aqui nas Conversas da Sopa.

Atreve-te a participar e podes ganhar esta linda caixa de joaninhas e uma vela em forma de coração.

quarta-feira, 7 de março de 2012
Uma das minhas melhores amigas fez anos ontem. E, como não sabia o que lhe havia de oferecer resolvi, a conselho de uma amiga, visitar o Ateliê da Avó. É um projeto inovador e criativo fundado por um grupo de jovens empreendedores, que viu nesta atual crise económica um maneira de tornar mais alegre e divertida uma vasta gama de produtos. Reciclagem e originalidade são as palavra de ordem deste projeto, que utiliza a personalização dos objetos, como uma maneira de se distingir do restante mercado.
Assim, de um leque de variadíssimos produtos que vão desde caixas; porta-chaves; porta-velas; velas, entre outros, podes escolher a cor, a forma e o tipo de design que queres que sejam aplicados nesses produtos. Tudo para que o produto final tenha um toque teu.
E, os preços são muito acessíveis, que é como quem diz baratos.

E, sim acabei por comprar uma prenda bem gira e claro, personalizada. Escolhi como tema, a música, visto que a minha amiga é professora de música e, como tipo de caixa - uma que desses para colocar bijuteria. Simples, como isto. E. adivinhem: a minha amiga ADOROU!

Aqui está a caixa:






terça-feira, 6 de março de 2012
Fez ontem um mês que um amigo morreu. No seu mural do facebook encontrei este texto. É lindíssimo. Para além de estar carregado de sentimento dá-nos uma visão real do sofrimento daqueles que perdem alguém que amam.


Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
 As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
 É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
 Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
 Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
 O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.

 Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'
sábado, 3 de março de 2012
Isto de ter insónias é lixado. Dou por mim a ter conversas sentimentalistas sobre o passado e os erros cometidos. Isto quando sou privada do sono fico assim, meia avariada "dos cornos" (que é como quem diz, da cabeça). E, uma simples conversa, com um velho amigo, pode desenterrar muitas lembranças e muita saudades. A pouco e pouco vamo-nos apercebendo de como o tempo passa a correr e das coisas que ficaram para trás. Vamos ganhando amigos, perdendo outros... vamos moldando as nossas atitudes, perdendo caraterísticas que anteriormente nos definiam... vamos a pouco e pouco amadurecendo.A inocência e o imaginário dão lugar à dura realidade que é a vida e, a imaturidade da adolescência dá lugar ao profissionalismo e à ambição. Vivemos rodeados de confusão, stress, trabalho, rotinas. Absorvidos por um tempo que escassa a cada dia e, por uma juventude que a cada ano desaparece. Vivemos o amanhã, esquecendo o mais importante - o Hoje. Recordamos o passado chorando aqueles que perdemos. Aqueles que outrora fizeram parte da nossa vida. Aqueles com quem partilhámos histórias, aventuras, cusquices, beijos, amor.
E, o que acontece quando um dia acordarmos e tudo isto for uma doce lembrança? Quando a imagem no espelho for demasiado rugosa e distorcida para nos revermos nela? Quando a idade deixar de ser importante, porque a morte assumiu o comando? Será que a nossa percepção do que é vida se altera?
As Conversas da Sopa. Com tecnologia do Blogger.

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