segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Não tenho, nem nunca tive jeito para a cozinha. Bem me esforço, mas a verdade é que me falta paciência e atitude. A cozinha é a parte da casa que mais gosto, mas na qual passo menos tempo, e quanto menos melhor! Sempre fui uma pessoa muito gulosa. Adoro doces, bolos, pudins e um bom prato de comida (carne, peixe, massa...se não me colocarem verduras, não sou esquisita!). Gosto de um bom vinho e de um requintado queijo da serra. Mas não gosto nada, mas mesmo nada de cozinhar. Gosto preparar a mesa, de abrir as garrafas e até mesmo decorar a comida, mas fazê-la é que não. E, isso nunca me incomodou. Até agora. Não sei se é por causa desses programas de chefs e aspirantes que passam na televisão, se é por ter um namorado que adora cozinhar, ou se é por ter amigas super prós na cozinha que passam a vida a postar nas redes sociais imagens de pratos com aquele aspeto delicioso e apelativo que nos faz babar.... a verdade é que agora sinto-me como uma pequena ovelha negra.
Toda a minha família adora cozinhar. Não conheço um único elemento que não tenha nascido com o dom de transformar qualquer ingrediente num delicioso prato. Eu fui a exceção. A minha mãe é a prova viva de que existem verdadeiras fadas do lar. Aquela mulher é um anjo. Cozinha até mais não e, com paixão. Faz cada sobremesa tão deliciosa que ninguém consegue desistir. Lá em casa não há essas tretas de dieta, acreditem, bem podemos tentar resistir à tentação, mas quando damos por elas já estamos todos lambuzados.
Dou por mim a pensar que gostava de ter herdado esse lado. Gostava de conseguir fazer essas proezas. Mas não tenho vontade de aprender, nem de fazer. Isso é mau?
De vez em quando e, após muito insistência lá do meu homem, que ainda acredita que existem milagres e que eu vou aprender a cozinhar, lá dou por mim na cozinha a misturar natas com ovos, na tentativa de conseguir fazer algo comestível. Às vezes resulta, a maior parte não.
A imagem que se segue é de uma Bavaroise, uma sobremesa que há muito queria comer. Como não a encontrei à venda resolvi arriscar e fazer uma (o meu homem convenceu-me, vá-se lá saber como). Após uma tentativa fracassada eis que este é o resultado final. Sim eu sei, tem bom aspeto. E a expectativa de a provar era grande, mas acreditem que a expectativa era bem melhor do que a realidade. Algo correu mal durante o processo e mais uma vez o resultado final ficou aquém do esperado.
Tá visto, não tenho mesmo jeito para a cozinha, mas ao menos engana!
Toda a minha família adora cozinhar. Não conheço um único elemento que não tenha nascido com o dom de transformar qualquer ingrediente num delicioso prato. Eu fui a exceção. A minha mãe é a prova viva de que existem verdadeiras fadas do lar. Aquela mulher é um anjo. Cozinha até mais não e, com paixão. Faz cada sobremesa tão deliciosa que ninguém consegue desistir. Lá em casa não há essas tretas de dieta, acreditem, bem podemos tentar resistir à tentação, mas quando damos por elas já estamos todos lambuzados.
Dou por mim a pensar que gostava de ter herdado esse lado. Gostava de conseguir fazer essas proezas. Mas não tenho vontade de aprender, nem de fazer. Isso é mau?
De vez em quando e, após muito insistência lá do meu homem, que ainda acredita que existem milagres e que eu vou aprender a cozinhar, lá dou por mim na cozinha a misturar natas com ovos, na tentativa de conseguir fazer algo comestível. Às vezes resulta, a maior parte não.
A imagem que se segue é de uma Bavaroise, uma sobremesa que há muito queria comer. Como não a encontrei à venda resolvi arriscar e fazer uma (o meu homem convenceu-me, vá-se lá saber como). Após uma tentativa fracassada eis que este é o resultado final. Sim eu sei, tem bom aspeto. E a expectativa de a provar era grande, mas acreditem que a expectativa era bem melhor do que a realidade. Algo correu mal durante o processo e mais uma vez o resultado final ficou aquém do esperado.
Tá visto, não tenho mesmo jeito para a cozinha, mas ao menos engana!
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