sexta-feira, 27 de abril de 2012
Esta é mais uma situação bem vergonhosa e humilhante. Empresas portuguesas a fazerem este tipo de ofertas é, simplesmente inaceitável. Que futuro terão os jovens portugueses com empresas deste género a fazerem este tipo de propostas. Isto é precariedade no seu mais alto nível.

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Estes últimos dias têm sido dias muito cansativos. Pelo menos, a nível psicológico. Ando aqui metida em mil e um projetos e quase todos os dias, me vêm mais um 2 ou 3 à cabeça. Gostava de conseguir fazer tudo, mas infelizmente tenho que me restringir apenas àqueles que, realmente valem a pena, como uma nova pós-graduação.
Sei que, nesta altura de crise e de desanimo profissional a última coisa que nos apetece é estar a gastar mais mil ou três mil euros numa pós-graduação. Mas, tendo em conta a atual conjuntura economica cheguei à conclusão de que preciso passar para o meu plano B. Sim, porque este plano A já deu tudo o que tinha a dar e, muito sinceramente espero mais da minha vida profissional.
Esperemos é que esta segunda pós-graduação seja mais enriquecedora do que a minha primeira, que sinceramente só não foi uma perda de tempo, porque acredito que aprender nunca é uma perda de tempo.

O sonho comanda a vida, por isso nunca deixem de sonhar. Se deixarmos de sonhar, o que nos resta? A dura realidade da vida?
Os sonhos fazem-nos lutar, empreender, caminhar, são eles que nos fazem querer sempre mais.
Os sonhos são como um labirinto onde existe mil e um caminhos possíveis, mas apenas um nos leva onde queremos. E, ninguém disse que iríamos acertar à primeira, no caminho certo, pois não?



Ando por aqui perdida em pensamentos, a tentar perceber como vou organizar a minha vidinha. É que, nos últimos tempos tenho-me metido em cada coisa que, muito sinceramente não sei se vou ter tempo de completar tudo aquilo que me predispus a fazer. É nestas alturas que eu gostava de ter uma irmã gêmea, ou um clone. Qualquer um dos dois servia, não sou esquisita!

Do it. Safely. É o lema de uma nova campanha que promove o sexo seguro na terceira idade. Segundo um artigo publicado no jornal Correio da Manhã "a iniciativa pretende demonstrar aos idosos tudo aquilo que ainda lhes é possível realizar para satisfazerem o desejo sexual."
Eu sou a favor desta campanha. Acho que campanhas como esta, são sempre bem-vindas em qualquer idade.


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Enquanto estive de cama em casa, vi este filme. Ao inicio, confesso que fiquei um pouco apreensiva por ser um filme francês, mas minha atitude mudou logo assim que comecei a visualizá-lo. É um filme espetacular sobre duas pessoas que se conhecem e, por mais improvável que fosse, tornam-se amigos inseparáveis e improváveis. É uma história de vida, de amizade, de realização pessoal. E, é um filme baseado em uma história verídica, o que o torna ainda mais fascinante. Aconselho vivamente.
Olá, olá!!
Sim, estou de volta e em melhor estado de saúde.
Quero mandar um beijinho a todas as leguminosas, que passaram pelo meu cantinho e desejaram-me as melhoras! Muah****
Ainda estou em convalescença, mas espero dentro de 1 a 2 dias estar completamente recuperada! Isto quando o bicho nos apanha, não há nada a fazer a não ser entupirmo-nos de comprimidos e esperarmos, calmamente que ele se vá embora.
terça-feira, 3 de abril de 2012
Ando a fazer contas à vida.
Cada dia que passa acho que as coisas ficam mais caras.
Realmente, os cartazes dizem e bem... "Este país não é para pobres". E, a ideia de que esta frase é mesmo a realidade que se vive é assustadora!
São cortes em tudo o que é lado mas esquecem-se de que neste pais endividado vivem pessoas que trabalham todos os dias, muitas em trabalhos precários e mal pagos, e que a muito custo conseguem sobreviver.
Sim, claro que é bom falarmos de roupas, sapatos e viagens, mas a verdade é que, para a maior parte dos portugueses, estas coisas começam a tornar-se um luxo.
Quantos de nós tem possibilidade de sustentar uma casa? E um carro? Só de ouvir, todas as semanas, nas noticias os aumentos dos combustíveis perco logo a vontade de comprar carro e, ainda nem carta tenho.
Tudo isto deixa-me assustada.
Começo a questionar-me: que futuro terei eu? Sou uma jovem licenciada, com uma pós-graduação e outras formações e mesmo assim nada me garante que, daqui a uns meses não vá trabalhar para um supermercado ou uma loja de roupa, não que isso seja motivo de vergonha, nada disso, mas é revoltante pois passei 5 anos da minha vida a estudar e a ser, constantemente iludida, pensando que a minha vida ia ser diferente da vida que os meus pais tiveram. Pura ilusão.
15%, é o número assustador de desempregados. 15% não é só um número, são pessoas, vidas, familias, jovens que, vivem com pouco ou nada. E a essas pessoas o que se diz? Que se vai suprimir o RSI e os subsídios de férias? Que se vai encurtar o tempo de desemprego e diminuir o montante mensal? O que se diz a uma criança que vai para a escola cheia de fome, que não tem dinheiro para comprar material escolar e, que não sabe o que é um brinquedo? O que se diz às pessoas que passaram toda uma vida a descontar e que agora vêem as suas reformas reduzidas? O que se diz?
Sim, sou eu.
Confusa, desolada, revoltada, impaciente.
Que não gosto de nada, mas gosto de tudo.
Que não sei dar valor ao que tenho. Mas que tento dar.
Que não sei lidar com meus sentimentos, discussões e revoltas.
Que não gosto de mudanças, mas que anseio mudar.
Que procuro defender-me quando não tenho motivo para tal.
Eu. Eu. Eu.
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