terça-feira, 3 de abril de 2012
Ando a fazer contas à vida.
Cada dia que passa acho que as coisas ficam mais caras.
Realmente, os cartazes dizem e bem... "Este país não é para pobres". E, a ideia de que esta frase é mesmo a realidade que se vive é assustadora!
São cortes em tudo o que é lado mas esquecem-se de que neste pais endividado vivem pessoas que trabalham todos os dias, muitas em trabalhos precários e mal pagos, e que a muito custo conseguem sobreviver.
Sim, claro que é bom falarmos de roupas, sapatos e viagens, mas a verdade é que, para a maior parte dos portugueses, estas coisas começam a tornar-se um luxo.
Quantos de nós tem possibilidade de sustentar uma casa? E um carro? Só de ouvir, todas as semanas, nas noticias os aumentos dos combustíveis perco logo a vontade de comprar carro e, ainda nem carta tenho.
Tudo isto deixa-me assustada.
Começo a questionar-me: que futuro terei eu? Sou uma jovem licenciada, com uma pós-graduação e outras formações e mesmo assim nada me garante que, daqui a uns meses não vá trabalhar para um supermercado ou uma loja de roupa, não que isso seja motivo de vergonha, nada disso, mas é revoltante pois passei 5 anos da minha vida a estudar e a ser, constantemente iludida, pensando que a minha vida ia ser diferente da vida que os meus pais tiveram. Pura ilusão.
15%, é o número assustador de desempregados. 15% não é só um número, são pessoas, vidas, familias, jovens que, vivem com pouco ou nada. E a essas pessoas o que se diz? Que se vai suprimir o RSI e os subsídios de férias? Que se vai encurtar o tempo de desemprego e diminuir o montante mensal? O que se diz a uma criança que vai para a escola cheia de fome, que não tem dinheiro para comprar material escolar e, que não sabe o que é um brinquedo? O que se diz às pessoas que passaram toda uma vida a descontar e que agora vêem as suas reformas reduzidas? O que se diz?
Cada dia que passa acho que as coisas ficam mais caras.
Realmente, os cartazes dizem e bem... "Este país não é para pobres". E, a ideia de que esta frase é mesmo a realidade que se vive é assustadora!
São cortes em tudo o que é lado mas esquecem-se de que neste pais endividado vivem pessoas que trabalham todos os dias, muitas em trabalhos precários e mal pagos, e que a muito custo conseguem sobreviver.
Sim, claro que é bom falarmos de roupas, sapatos e viagens, mas a verdade é que, para a maior parte dos portugueses, estas coisas começam a tornar-se um luxo.
Quantos de nós tem possibilidade de sustentar uma casa? E um carro? Só de ouvir, todas as semanas, nas noticias os aumentos dos combustíveis perco logo a vontade de comprar carro e, ainda nem carta tenho.
Tudo isto deixa-me assustada.
Começo a questionar-me: que futuro terei eu? Sou uma jovem licenciada, com uma pós-graduação e outras formações e mesmo assim nada me garante que, daqui a uns meses não vá trabalhar para um supermercado ou uma loja de roupa, não que isso seja motivo de vergonha, nada disso, mas é revoltante pois passei 5 anos da minha vida a estudar e a ser, constantemente iludida, pensando que a minha vida ia ser diferente da vida que os meus pais tiveram. Pura ilusão.
15%, é o número assustador de desempregados. 15% não é só um número, são pessoas, vidas, familias, jovens que, vivem com pouco ou nada. E a essas pessoas o que se diz? Que se vai suprimir o RSI e os subsídios de férias? Que se vai encurtar o tempo de desemprego e diminuir o montante mensal? O que se diz a uma criança que vai para a escola cheia de fome, que não tem dinheiro para comprar material escolar e, que não sabe o que é um brinquedo? O que se diz às pessoas que passaram toda uma vida a descontar e que agora vêem as suas reformas reduzidas? O que se diz?
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6 comentários:
Texto brilhante! Faço minhas,todas as tuas palavras.
Querem que o país vá para a frente,que cresça e desenvolva,mas parece-me que o caminho que eles estão a seguir,não é o mais correcto...
Emigrar! É o que o governo diz e sinceramente começo a pensar que será a única alternativa. Também penso como tu. E não, não tenho espírito aventureiro. Não quero emigrar. Gosto do sítio onde vivo, de ver os meus pais e amigos todos os dias...mas começa a ser uma hipótese em cima da mesa e isso deixa-me uma grande angústia no peito!
Subscrevo.
Também ando a fazer contas à vida e isto está mesmo tramado.
Não sei o que o governo quer dos jovens deste país.
Adorei o texto ,o país esta mesmo muito mal e eu vejo me obrigada a emigrar , mas não quero e tenho medo mas enfim tento pensar que o amanha sera melhor
Beijinhoss
http://carolinaspinolastreetstyle.blogspot.pt/
Ps: ja sigo o blog :)
Obrigada por me seguir
Beijinhoss
Tenho a dizer que penso tal e qual como a Su...