segunda-feira, 9 de maio de 2011
Há certas coisas com as quais, confesso, tenho uma certa dificuldade em lídar. E, uma dela é o desrespeito pela figura da MULHER. Quando resolvi criar um blogue, fi-lo com intuito de puder alertar sobre diversos desvios sociais, para ajudar a mudar mentalidades, mas acima de tudo fi-lo porque sei que informação é poder e quanto mais informados estamos, melhor preparados nos sentimos para mudar o MUNDO (apesar de acharmos que isso, nunca vai ser, totalmente possivel!)

A história que vos apresento é uma história que me chocou. Pela sua frieza, mas acima de tudo pela sua práctica comum em certos países. O que acontece quando a Honra é mais importante que a Vida? Temos Vítimas da Honra!



"Todos os anos, milhares de mulheres por toda a Europa são obrigadas a casar com quem não escolheram e chegam mesmo a ser mortas em nome da honra da família. Precisamos de acabar com estes crimes bárbaros e ajudar aquelas que vivem no medo constante.
6 de Fevereiro de 2011,Oberlandgarten, Berlim. Uma multidão silenciosa de ramos de flores nas mãos junta-se num memorial erigido numa paragem de autocarros na zona de Tempelhof, na capital alemã, tal como acontece todos os anos desde há seis anos. Foi aqui que, a 7 de Fevereiro de 2005, Hatun Sürücü, uma jovem mãe de 23 anos, foi morta a tiro nesta avenida de plátanos despidos e de blocos de apartamentos anónimos.
O memorial de pedra tem gravado o nome de Hatun Sürücü – e homenageia «as outras vítimas da violência nesta cidade». Mas o assassínio de Hatun não foi um crime «normal»: foi um crime de honra.
As mortes e a violência em nome da honra acontecem quando raparigas (e por vezes também rapazes) são castigadas por violarem decisões familiares ou tradições culturais e tribais, em particular os casamentos forçados, e tornou-se um problema sério na Alemanha. No ano passado, a chanceler Angela Merkel declarou que a tentativa de construir uma sociedade integrada e multicultural se revelou um «fracasso absoluto». E não é apenas a Alemanha que se debate com esta questão. Ao longo da última década, uma prática que era considerada tabu deixou de ser escondida e, pelo contrário, revelou-se endémica em muitos países europeus com grandes comunidades de imigrantes, como é o caso de França, Itália, Dinamarca, Bélgica, Holanda e Reino Unido."
Clica aqui para leres o artigo, na íntegra.

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