terça-feira, 31 de maio de 2011

A UMARUnião de Mulheres Alternativa e Resposta considera que as declarações de Pedro Passos Coelho sobre o aborto são um autêntico absurdo, ao afirmar que a actual lei o liberaliza e ao admitir uma avaliação, que pode redundar num novo referendo.

Como podem as mulheres confiar num dirigente político, que quer fazer recuar uma luta de três décadas, pelo direito de escolha das mulheres?

Como pode Pedro Passos Coelho, que se quer passar por um liberal moderno, atender às pressões da direita mais conservadora e recolocar Portugal na cauda da Europa, quanto aos direitos sexuais e reprodutivos?

A avaliação da lei está feita:
  • Desde 2007 que não há mulheres julgadas em tribunal por terem feito um aborto.
  • Desde 2007 que as mulheres interrompem a sua gravidez com segurança, sem danos para a sua saúde.
  • Desde 2007 que as mulheres deixaram de morrer de aborto clandestino.
  • Desde 2007 que as mulheres que interrompem a sua gravidez recebem informação sobre contracepção e têm possibilidade de serem acompanhadas pelo planeamento familiar do SNS.
  • Desde 2007 que o direito de escolha das mulheres quanto à sua maternidade passou a ser respeitado, inserindo assim o país na realidade europeia.
Em 2007, cidadãs e cidadãos portugueses decidiram democraticamente num referendo vinculativo, dar um significativo passo em frente quanto às liberdades individuais e direitos das mulheres.
E agora? Querem dar esse passo atrás?




Comunicado da UMAR sobre as afirmações de Passos Coelho, relativamente à Lei do Aborto.


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